TJ/MA afasta hipótese de overbooking e Tam não indenizará consumidora

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Recurso da consumidora foi negado pelo TJ/MA, que considerou falta de provas da cliente sobre a negligência da empresa aérea.

A 1ª turma Recursal do TJ/MA manteve decisão que negou pedido de consumidora para reparação por danos morais alegando que foi impedida de embarcar em voo por overbooking. O colegiado observou que a mulher que não compareceu ao voo, pois havia lugares disponíveis.

A consumidora alegava que a companhia aérea praticou overbooking, em razão da venda de passagem em quantidade acima da capacidade da aeronave. Por este motivo, solicitou o pagamento de indenização pelos danos materiais e morais suportados.

Ao analisar o caso, o juízo de 1º grau julgou improcedente os pedidos formulados pela consumidora, asseverando que a tese de overbooking não devia prosperar, uma vez que a companhia aérea, em sua defesa, demonstrou a existência de assentos disponíveis no voo objeto da ação.

Para a magistrada, restou demonstrado que, ao contrário do que relatado na peça inicial, a responsabilidade auferida foi única e exclusiva da consumidora que não compareceu no voo.

Inconformada, a consumidora recorreu. A relatora, Andrea Cysne Fronta Maia, observou que o caso não se trata de overbooking, mas de no show, que se refere ao não comparecimento da cliente no horário definido para embarque.

“Não obstante a isto, no que concerne a afirmação autoral que de que a empresa ré havia se negado a prestar amparo diante da situação, não juntou nenhuma prova que evidenciasse o alegado.”

Por este motivo, negou provimento ao recurso, condenando a consumidora ao pagamento de honorários. 

A equipe do Rosenthal e Guaritá Advogados atuou na defesa da companhia aérea. 

Veja a decisão.


Publicado em Migalhas.


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