A segunda fase do Drex, projeto de tokenização do real pelo Banco Central (BC), contará com uma chamada pública para a entrada de novos consórcios privados, conforme informado por Fábio Araújo, coordenador do Drex no BC.
Atualmente, o piloto do projeto conta com 16 consórcios, incluindo grandes bancos, cooperativas e empresas.
A nova etapa tem como objetivo testar casos de uso para a infraestrutura de registro distribuído da moeda digital do BC. A chamada pública ocorrerá no final do terceiro trimestre, com a integração dos novos participantes prevista para o início do próximo ano. A fase terá duração de 12 a 14 meses e incluirá um kit de ferramentas para facilitar a integração dos novos consórcios.
Além disso, Araújo destacou a necessidade de resolver questões de privacidade antes de abrir o Drex para usuários finais. Testes de privacidade estão em andamento e um relatório será divulgado 60 dias após sua conclusão, prevista para o final do próximo mês.
Enquanto isso, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei Complementar nº 80/2023, que visa dar segurança jurídica ao Drex autorizando o BC a emitir moeda digital.
